
Aí você entra nesse mundo e percebe que, como toda a experiência de vida, existem os prós e contras, os altos e baixos, os acertos e os erros e que nem sempre os resultados são frutos das suas escolhas. Assuntos que antes pareciam leis, passam a ser questionados. Comportamentos que antes você julgava, passam a fazer parte da sua vida. Como assim?
Um filho transforma a nossa vida e nos faz perceber, nem sempre aceitar, que não existem regras, existem caminhos que você pode ou não escolher. Algumas vezes você escolhe, outras vezes alguém escolhe por você e outras você é levado pelas circunstâncias. Mas, independe das escolhas e das situações, uma coisa é fato: você julga e é julgado.
Eu, por exemplo, pensava num parto normal, mas fui surpreendida com uma gravidez de gêmeos e logo a certeza de que teria um parto Cesária. Acreditava que o foco na carreira era a melhor forma de garantir um futuro para os meus filhos, mas o desejo de estar presente me fez adoecer e tomar uma das mais difíceis decisões da vida moderna: parar de trabalhar fora. Senti culpa, mas fiz (e faço) de tudo para viver bem com ela. Em muitas situações levantei (e levanto) a bandeira do "Culpa não!" Sonhei com o momento da amamentação e tive o prazer e a felicidade de amamentar meus filhos até os 10 meses, mas com a ajuda de complemento. Nunca dormi com os meus bebês e optei por mantê-los em seu seus quartos desde cedo, garantindo o sono e a rotina de toda a família, mas hoje não me importo de compartilhar a cama quando os meninos desejam. Acredito que a alimentação saudável é o melhor para toda a família, porém também me entrego aos produtos industrializados quando necessário.
Eu, por exemplo, pensava num parto normal, mas fui surpreendida com uma gravidez de gêmeos e logo a certeza de que teria um parto Cesária. Acreditava que o foco na carreira era a melhor forma de garantir um futuro para os meus filhos, mas o desejo de estar presente me fez adoecer e tomar uma das mais difíceis decisões da vida moderna: parar de trabalhar fora. Senti culpa, mas fiz (e faço) de tudo para viver bem com ela. Em muitas situações levantei (e levanto) a bandeira do "Culpa não!" Sonhei com o momento da amamentação e tive o prazer e a felicidade de amamentar meus filhos até os 10 meses, mas com a ajuda de complemento. Nunca dormi com os meus bebês e optei por mantê-los em seu seus quartos desde cedo, garantindo o sono e a rotina de toda a família, mas hoje não me importo de compartilhar a cama quando os meninos desejam. Acredito que a alimentação saudável é o melhor para toda a família, porém também me entrego aos produtos industrializados quando necessário.
Assim como eu, tantas outras mães/pais são julgados por suas escolhas e desse julgamento nasce a GUERRA MATERNA, onde se faz acreditar que o seu jeito é o único e o melhor caminho. Será?
Por acreditar que existem vários caminhos para a maternidade que criei o Mãe bacana. Um desejo de expressar e compartilhar a minha vivência de mãe e compartilhar a vivência de outras famílias. Foi pensado para ir na contramão da intolerância e da falta de respeito com mães, pais, filhos e famílias. Aqui procuramos trazer a informação para conscientizar e ajudar nas escolhas. Defendemos uma maternidade bacana, mas real.
Por pensar dessa forma, aceitei o convite carinhoso das mães e blogueiras Ananda Edges e Isabela Kanupp para participar do vídeo colaborativo do Projeto Coração Materno - Por uma Maternidade em Rede. Uma campanha para baixar a guarda e acolher as mães e suas escolhas. O resultado está neste vídeo: depoimentos reais de que cada um pode ser feliz do seu jeito e que respeito é a melhor escolha.
E você, como lida com os julgamentos?
E você, como lida com os julgamentos?