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Mesmo lutando contra os impactos da publicidade infantil, ela existe, faz parte do mundo capitalista e está presente nas nossas vidas de várias formas. Não precisamos de pesquisas para constatar que as crianças estão decidindo as compras. Por isso a publicidade é dirigida à elas. As crianças estão decidindo a aquisição do novo celular do pai, a compra do eletrodoméstico da casa, a troca do carro da família.
Pare para pensar que, sem você perceber, isso ocorre frequentemente. São nas pequenas decisões que deixamos que as crianças interferiram no consumo da família. "O que você quer que a mamãe traga do supermercado", "O que você quer ganhar de natal", "Onde você quer comer no final de semana"... É o nosso comportamento formando o comportamento dos nossos filhos.
A publicidade jamais deveria ser dirigida às crianças. Publicidade é coisa de adulto, que tem condições de avaliar o que é melhor para ele, para os filhos e para a família. Uma criança não precisa de publicidade. Crianças precisa ser criança.
Melhor do que ganhar presente é brincar com o presente. Um jogo de tabuleiro só tem graça se envolver um grupo. Um bola de futebol só é legal quando forma um time. Uma bicicleta só tem valor quando nos leva para outros caminhos. Até os eletrônicos só têm graça quando permitem interagir de verdade.
Por isso convidamos você a repensar sua forma de consumir. Acreditamos que o equilíbrio vale sempre. Não somos contra o presente, desde que ele atenda ao objetivo principal: divertir. Vale pensar se ao presentear estamos estimulando o envolvimento em grupos, a formação de times, o conhecimento de novos caminhos, a interação com as pessoas: amigos e família.
E aí na sua casa, também se ouve muito o "Eu quero!"?
Qual a sua alternativa para o consumo infantil? Conte pra gente!
Por isso convidamos você a repensar sua forma de consumir. Acreditamos que o equilíbrio vale sempre. Não somos contra o presente, desde que ele atenda ao objetivo principal: divertir. Vale pensar se ao presentear estamos estimulando o envolvimento em grupos, a formação de times, o conhecimento de novos caminhos, a interação com as pessoas: amigos e família.
E aí na sua casa, também se ouve muito o "Eu quero!"?
Qual a sua alternativa para o consumo infantil? Conte pra gente!
Com certeza a publicidade é toda voltada a eles, chega a ser desumano!!
ResponderExcluirPor enquanto não "sofro" muito com isso pq a Loly tem só 2 anos e meio e não vai a escola... mas já começou a ver propaganda de brinquedos e soltar uns "eu quero" e "vamos sair comprar, mamãe?".
Ainda não sei exatamente como lidar com isso quando ela se envolver mesmo nessas escolhas, mas com certeza educar os pequenos para aprenderem que nem tudo que se vê por aí nós "precisamos" já é um caminho...
Beijos,
Dani www.maedaloly.blogspot.com.br
Oi Dani! Mesmo que a gente tente ao máximo evitar a publicidade as crianças conversam sobre consumo na escola. Se o brinquedo do momento não valer a pena precisamos conversar sobre os benefícios e malefícios. Por aqui a moda agora é o tal "Forby". Alguns amigos já ganharam e nós vamos ter. E eles entenderam. Mesmo muito pequenos eles aprendem a nos ouvir. Isso é que é bacana. Beijos
ExcluirGisa essa publicidade é muito pesada, acho que lá em casa é uma das coisas que mais ouço "Eu quero", "compra mamãe", só perde para "não" kkkk.
ResponderExcluirMas é muito difícil orientar os pequenos que nem tudo que vem podem ter, parabéns pelo post.
Tri-beijos Desirée
http://astrigemeasdemanaus.blogspot.com.br/
Oi Desirée! Não é fácil não. Outro dia conversando com uma amiga, ela me contou que o seu filho disse que quando crescer quer ser milionário. Ela perguntou os motivos e ele disse que assim ele não vai precisar dizer para o filho que não tem dinheiro o tempo todo. Temos o hábito de simplificar as coisas e dizer o que nem sempre é a verdade. Deixar de comprar um brinquedo, uma bala, um eletrônico não significa exatamente não ter o dinheiro, mas não achar a compra boa para o seu filho. Então dizemos a famosa frase: "Hoje a mamãe não tem dinheiro". Os meus já me perguntaram por que algumas pessoas têm mais coisas que outras, fazem mais atividades na escola, têm carros tão diferentes... e expliquei que cada família tem recursos diferentes e que é importante saber viver com o que se tem. As reações a nossa conversa foram bem positivas. Acho que assim vamos criando nossos valores. Mas não é fácil não! Beijos
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