Por mais que um irmão ame o outro, existem as
pequenas e as grandes discussões. É comum que eles passem, num mesmo
período, por momentos de amor e ódio. Como lidar com esses conflitos
diariamente? Temos o hábito de dizer: " Que coisa feia, irmãos não brigam". Brigam sim! Quem nunca brigou com irmão e ainda disse: "Te odeio"?
Existem algumas saídas para lidar com esses pequenos conflitos. Eu mesma já tentei algumas e acho que elas dão bons resultados.
Estimulo uma relação de negociação entre eles. Quem está com a razão? Nem sempre consigo saber. Peço a verdade e, frequentemente, eles mesmos abrem o jogo e contam o que está acontecendo. Acredito que quando criamos um ambiente em que um ouve o outro, mesmo que o outro não tenha razão, abrimos um espaço para o respeito entre eles. Muitas vezes, durante a negociação, os conflitos já se encerram.
Acredito que é na relação familiar que eles têm a oportunidade de testar seus
sentimentos. Sentir ciúme e raiva é normal da vida. Se a criança
não puder aprender a lidar com esses sentimentos na infância, muito
provavelmente não vai saber lidar na vida adulta.
Existem algumas saídas para lidar com esses pequenos conflitos. Eu mesma já tentei algumas e acho que elas dão bons resultados.
Procuro identificar quais os sentimentos estão
em jogo. Ciúme e raiva são sentimentos diferentes e devem ser tratados de
formas diferentes. Mas em ambos os casos gosto de conversar. Como
vou ajudar se não sei o que estão sentindo?
Estimulo uma relação de negociação entre eles. Quem está com a razão? Nem sempre consigo saber. Peço a verdade e, frequentemente, eles mesmos abrem o jogo e contam o que está acontecendo. Acredito que quando criamos um ambiente em que um ouve o outro, mesmo que o outro não tenha razão, abrimos um espaço para o respeito entre eles. Muitas vezes, durante a negociação, os conflitos já se encerram.
Se a briga for mais séria, trato cada sentimento separadametne. Se o sentimento for de raiva, permito que se expressem. Dou algumas
alternativas como: dar socos ou chutes num travesseiro, chorar, ficar sozinho e conversar sobre o que estão sentindo. Se for ciúme, procuro primeiro ouvir para ver se não tem mesmo razão. Algumas atitudes dos pais dão
a impressão de uma preferência e é importante que sejam esclarecidas. Melhor
falar do que guardar.
Também procuro ajudá-los a praticar o
perdão. Pedir perdão e aceitar o perdão.
Por fim, procuro estimular brincadeiras que reúnam
todos e para que possamos aprender a compartilhar nosso tempo e
nossos sentimentos. Brincando juntos temos mais oportunidades de conviver e
conhecer o outro.
Agora, tem horas em que nada parece
funcionar, principalmente quando não estamos com paciência e quando estamos com raiva. Digo: "A mamãe
está com raiva e, com raiva, não posso conversar. Preciso ficar sozinha um pouco
até a raiva passar". Os filhos precisam saber que somos normais e temos os mesmos sentimentos. Podemos mostrar que existem maneiras de colocar esses sentimentos pra fora sem ferir ninguém. Eles assimilam, respeitam e se sentem seguros. Percebem que conduzimos bem as coisas ou que pelo menos tentamos.
Esses dias, conversando com a dentista, um dos
meus filhos disse: "Minha mãe briga, mas ela é inteligente".
Questionando essa afirmação ele explicou que uma mãe pode brigar com um filho
porque ela sabe das coisas, sabe o que está fazendo. Essa é a inteligência.
Não é demais isso?